"Tarifas arbitrárias desestabilizam a economia e elevam os preços. Guerras comerciais nao tem vencedores", disse Lula, após o Brasil ser taxado em 10% sobre suas exportações aos EUA. 

Em seu discurso, Lula também criticou a "ingerência de velhas e novas potências" e afirmou que a autonomia da região está em perigo. "Tentativas de resgatar antigas hegemonias pairam sobre nossa região". 

Segundo Lula, a união da região protegerá os países diante do novo cenário global. "Se seguirmos parados, corremos o risco de cair em uma nova zona de influencia em uma nova divisão do mundo", afirmou.

"Precisamos deixar as diferenças de lado. É preciso resgatar o espirito plural e democrático que criou a Unasul e a Celac", acrescentou. "É imperativo que América Latina e Caribe redefinam seu lugar na nova ordem global que se discute". 

Lula também criticou a deportação sob condições desumanas de migrantes que viviam nos EUA. "Migrantes sao criminalizados e deportados em condicoes degradantes", afirmou.

Por fim, Lula defendeu a eleição de uma mulher para o cargo de secretária-geral da ONU.