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Automedicação mata 20 mil pessoas por ano no Brasil, segundo dados da Abifarma

Uso indiscriminado de medicamentos pode causar danos irreversíveis

Publicada em 03/06/25 às 06:20h - 38 visualizações

Rádio Agência Brasil


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Automedicação mata 20 mil pessoas por ano no Brasil, segundo dados da Abifarma
 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O Brasil registra cerca de 20 mil mortes por ano devido à automedicação, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma). Considerada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um problema de saúde pública, a automedicação também pode causar danos irreversíveis aos órgãos. No cérebro, o uso indiscriminado de medicamentos pode prejudicar a rede executiva central, afetando o foco, o planejamento e a tomada de decisões, além de causar dependência, como atesta a neurocientista Emily Pires.

"Muitas vezes que a gente toma o medicamento, mesmo que sem querer alterar muito o cérebro, ele já gera essa dependência, especialmente se já estiver ligado a um contexto traumático. Então, quando você está muito estressado e toma o medicamento, mesmo que inocentemente, saiba que essa área hipofrontal é afetada, dificultando você sair desse medicamento".

A boa notícia é que o cérebro tem alta capacidade de criar novas conexões e retomar funções perdidas. No entanto, esse processo exige tempo, disciplina e intervenções adequadas. Emily Pires enumera hábitos que podem contribuir para um cérebro mais saudável e menos dependente de remédios.

"Trabalhar os padrões de sono. O sono é superimportante para o cérebro, porque ele faz uma faxina quando a gente dorme, eliminando substâncias que são tóxicas. Também é importante estimular o cérebro com atividade física, psicoterapia, nutrição adequada e neuromodulação, que trabalha o cérebro sem ajuda de medicamento".

A neurocientista ainda acrescenta que, neurobiologicamente, não há grandes diferenças entre o vício em medicamentos e em drogas ilícitas, e que automedicar-se é expor o cérebro a desequilíbrios neuroquímicos sem controle clínico.

Edição:
Fábio Cardoso / Eliane Gonçalves



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