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Em março, exportações do agro chegam a US$ 15,6 bi, 12,5% a mais que no ano passado

Ministério da Agricultura destaca crescimento em volume exportado e aposta na diversificação de mercados e produtos de maior valor agregado

Publicada em 11/04/25 às 06:21h - 16 visualizações

Brasil 247


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Em março, exportações do agro chegam a US$ 15,6 bi, 12,5% a mais que no ano passado
 (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)
O agronegócio brasileiro registrou, em março de 2025, um dos melhores desempenhos da história para o mês, com exportações que somaram US$ 15,6 bilhões — um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2024. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que destacou o protagonismo do setor, responsável por 53,6% de todas as exportações brasileiras no período.

De acordo com os dados do balanço oficial, o bom desempenho foi puxado principalmente pelo aumento no volume exportado, que cresceu 10,2%. Os preços internacionais também contribuíram, com alta média de 2,1%. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atribuiu os resultados à estratégia de fortalecimento sustentável do setor. “Esses números confirmam que estamos promovendo o crescimento do agro com responsabilidade, sustentabilidade e com os olhos voltados para novos mercados e oportunidades para produtos com maior valor agregado”, afirmou o ministro.

Produtos em alta e novos mercados

Entre os principais produtos exportados em março, destacam-se:

  •  Soja em grãos: US$ 5,7 bilhões (+7%)
  •  Café verde: US$ 1,4 bilhão (+92,7%)
  •  Carne bovina in natura: US$ 1,1 bilhão (+40,1%)
  •  Celulose: US$ 988 milhões (+25,4%)
  •  Carne de frango in natura: US$ 772,3 milhões (+9,6%)

Além dos produtos tradicionalmente exportados, o governo federal tem investido na promoção de itens com alto potencial de expansão, como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos. Esses produtos atingiram recordes de exportação em março e são considerados estratégicos para ampliar a presença do Brasil em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

Trimestre recorde e superávit robusto

No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o agronegócio brasileiro exportou US$ 37,8 bilhões, valor recorde para o período e 2,1% superior ao registrado no mesmo intervalo de 2024. O superávit da balança do setor também foi expressivo, alcançando US$ 32,6 bilhões — alta de 2,1%.

Os principais destinos das exportações continuam sendo China, União Europeia e Estados Unidos, que, juntos, responderam por mais da metade das vendas externas do setor. Outros países asiáticos, como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia, também ampliaram significativamente suas importações de produtos brasileiros, especialmente soja, algodão, celulose e carnes.

Valorização dos produtos brasileiros

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, os resultados confirmam o avanço da estratégia do Brasil de se firmar como um fornecedor global confiável. “Os resultados de março demonstram o fortalecimento do agronegócio brasileiro no exterior, em um contexto de crescentes tensões comerciais, com foco na segurança alimentar global. A ampliação da presença em mercados de nicho, por meio de produtos de maior valor agregado, reflete uma estratégia comercial que valoriza a escuta ativa das demandas dos setores produtivos. Ao oferecer alimentos com sanidade, qualidade e competitividade, o Brasil se consolida como parceiro confiável”, afirmou.

Perspectivas e impactos econômicos

A expansão das exportações, especialmente de produtos não tradicionais, fortalece a economia nacional ao estimular a geração de empregos e renda, atrair divisas, diversificar parceiros comerciais e reduzir a vulnerabilidade externa. O processo também contribui para a valorização dos produtos brasileiros, incentiva investimentos em inovação e sustentabilidade e fortalece laços estratégicos no cenário internacional.

Os dados divulgados reforçam o papel central do agronegócio na recuperação econômica do país e no fortalecimento de sua presença global. A sinergia entre o setor público e a iniciativa privada — com ações voltadas à abertura de mercados, segurança sanitária e promoção comercial — tem sido apontada como um dos principais fatores de sucesso dessa trajetória.




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