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A FARRA: INSS expulsou 328 servidores por fraudes em benefícios desde 2019

Levantamento da coluna revela também que neste ano 11 servidores do INSS já foram expulsos por fraude em benefícios

Publicada em 11/05/25 às 11:08h - 19 visualizações

Metrópoles


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A FARRA: INSS expulsou 328 servidores por fraudes em benefícios desde 2019
 (Foto: Reprodução)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) expulsou 328 servidores desde 2019 por fraudes na concessão de benefícios, licenças ou autorizações. Desse total, 281 foram demitidos e 47 tiveram a aposentadoria cassada. É o que aponta levantamento da coluna a partir de dados do Painel de Correição da Controladoria Geral da União (CGU).

No governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 207 servidores foram demitidos por fraude em benefícios.

  • 2019 – 73
  • 2020 – 64
  • 2021 – 34
  • 2022 – 36

No governo do presidente Luiz Inácio Lula (PT), 121 servidores do INSS foram expulsos até o momento após a conclusão de Processos Administrativos Disciplinares (PADs). Neste ano, 11 servidores já foram demitidos.

  • 2023 – 61
  • 2024 – 49
  • 2025 – 11

Essas 328 expulsões não têm a ver, necessariamente, com os descontos indevidos nas aposentadorias do INSS no âmbito da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, mas revelam que a fraude em benefícios é uma situação latente dentro do órgão.

Procurados, o Ministério da Previdência e o INSS não retornaram até a publicação desta reportagem.

Farra do INSS foi uma investigação revelada pelo Metrópoles

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Servidor do INSS envolvido em quadrilha

Um desses 328 servidores expulsos por fraude em benefício é Theodoro Cardoso de Almeida. O INSS decidiu abrir um PAD contra ele após ter sido alvo da Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Cronocinese, deflagrada em 2019, na cidade de São Paulo.

Na ocasião, a PF investigava uma quadrilha especializada que deu prejuízo de R$ 55 milhões aos cofres públicos. As fraudes possibilitaram conceder aposentadorias a pessoas que não tinham tempo de contribuição suficiente, pois informavam períodos de trabalho inexistentes. Servidores do INSS, advogados e contadores que faziam parte do esquema foram investigados.

O PAD que resultou na demissão de Theodoro foi concluído em 2021.

O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, mapeou 705 irregularidades cometidas por Theodoro que resultaram no prejuízo de mais R$ 3 milhões em valores atualizados. No curso do processo, o servidor não apresentou defesa e se manteve em silêncio.




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