A ministra da pasta, Luciana Santos, participou do evento de lançamento do programa, realizado no Instituto Federal de Brasília.
“Nessa primeira fase serão dez mil novos programadores e programadoras que queremos colocar à disposição do país. E de forma gratuita, que é um dos pressupostos da nossa política pública de inclusão digital. Isso não tem a ver só com capacitar nossa gente. Ela abre a janela de oportunidades e posiciona melhor o nosso país para os desafios da contemporaneidade”.
Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil forma 46 mil profissionais de tecnologia por ano, mas a demanda é de cerca de 70 mil.
Sobre esse assunto, o assessor especial do Ministério da Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, destacou o protagonismo das instituições de ensino públicas na formação desses profissionais da área de tecnologia.
“Formar esse jovem, esse menino, essa menina, dá a ele essa oportunidade de elevar o seu status social, econômico, político e cultural, pra que ele possa contribuir com a nação brasileira, é uma das missões do nosso governo, brilhantemente executada por nossa ministra”.
Para os jovens brasileiros que buscam uma inserção rápida e qualificada no mercado de tecnologia, o programa surge como uma grande oportunidade. Não é preciso ter conhecimento prévio em tecnologia ou programação, mas é necessário ter concluído o ensino médio em escola pública, além de ter acesso à internet.
Os estados onde o Bolsa Futuro Digital será implementado são Pará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Goiás, Distrito Federal Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo Santa Catarina e Rio Grande do Sul.