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Ex-presidente Dilma Rousseff anistiada e militares a caminho da cadeia

Hoje anistiada e reconhecida globalmente, Dilma simboliza a resistência que atravessa décadas

Publicada em 25/05/25 às 05:03h - 6 visualizações

Brasil 247


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Ex-presidente Dilma Rousseff anistiada e militares a caminho da cadeia
 (Foto: Reprodução)

A justiça histórica, ainda que tardia, parece estar se desenhando no horizonte político brasileiro. De um lado, a ex-presidenta Dilma Rousseff, anistiada e indenizada pelo Estado pelo sequestro e torturas brutais sofridas nas masmorras do DOI-CODI durante a ditadura militar, recebe um reconhecimento formal de sua luta pela democracia. Do outro, os militares e civis que planejaram assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin, o ministro do STF Alexandre de Moraes, o ex-ministro José Dirceu em 2022, além de invadir os Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e matar "muito mais gente", enfrentam a cadeia — ironia cruel para quem se inspirava nos métodos do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o "Dr. Tibiriçá", chefe e executor do mesmo aparelho repressivo que torturou Dilma e centenas de outros resistentes.

Dilma se destaca não apenas por seu passado de resistência à ditadura, mas por seu desprendimento ilimitado, à custa da própria vida, pela democracia. Como presidenta, honrou os mandatos duas vezes recebidos do eleitorado. Governou com honestidade exemplar, sendo derrubada por um golpe parlamentar sem que houvesse qualquer crime de responsabilidade que justificasse seu impeachment. Sua queda foi um ataque à vontade popular, já que 54 milhões de brasileiros a elegeram — um mandato legítimo rasgado por interesses escusos.

Hoje, Dilma é consagrada internacionalmente em reconhecimento por seu árduo e brilhante desempenho à frente do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, onde teve seu mandato renovado por mais cinco anos devido à sua competência na gestão de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. Uma trajetória que contrasta com a dos golpistas de 2016, hoje derrotados nas urnas, com alguns de seus títeres destinados à prisão.

Golpistas de 2022-2023, autointitulados "Punhal Verde e Amarelo", agiram como discípulos fanáticos de Ustra. Planejaram envenenar Lula, explodir Moraes com granadas e usar um arsenal de guerra — incluindo metralhadoras e lança-rojões — para consumar um golpe que tendia a superar em crueldade os piores pesadelos da ditadura. Seus líderes, como o general Mário Fernandes (ex-assessor de Bolsonaro), eram os mesmos que, em 8 de janeiro, coordenaram a invasão dos palácios enquanto bajulavam a herança sanguinária de Ustra — tal como Bolsonaro fez em 2016, ao homenagear o torturador durante o impeachment de Dilma, chamando-o de "o terror da presidenta".

A conexão é óbvia: a extrema-direita brasileira, derrotada nas urnas, recorre sempre aos mesmos métodos. Se nos anos 1970 usavam cassetetes e choques elétricos, hoje armam milicianos digitais e militares radicalizados. Mas a resposta democrática tem sido igualmente clara. A CPMI do 8 de Janeiro revelou como o golpe foi urdido nos gabinetes do governo Bolsonaro. O STF agora, de maneira inédita na história, não hesita em levar ao banco dos réus os terroristas de fato — ao contrário da impunidade que Ustra desfrutou em vida.

Dilma, hoje anistiada e reconhecida globalmente, simboliza a resistência que atravessa décadas. Sua tortura nos porões da ditadura, seu impeachment fraudulento em 2016 e sua ascensão ao BRICS são capítulos da mesma guerra: a da democracia contra os que a veem como um incômodo. A diferença é que, desta vez, os algozes não escaparão. Se Ustra morreu sem cumprir pena, seus herdeiros políticos — os "kids pretos" e seus mandantes — terão de responder perante a lei.

O passado não se repete como farsa, mas como tragédia desmascarada e como reparação da verdade, da memória e da justiça a uma heroína da Pátria.




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