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O plano do presidente Lula para retaliar deputados da base que apoiam anistia

Mais de metade das assinaturas no requerimento de urgência do PL da anistia partiu de deputados de partidos que possuem ministérios no governo Lula

Publicada em 15/04/25 às 17:59h - 21 visualizações

Revista Fórum


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O plano do presidente Lula para retaliar deputados da base que apoiam anistia
 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em meio à pressão da extrema direita pelo avanço do projeto de lei da anistia aos golpistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva articula uma reação direta contra deputados da sua base que apoiam a proposta. O governo planeja retaliações políticas e administrativas, em um movimento que mira manter a integridade democrática diante da tentativa de apagar os crimes do 8 de janeiro.

Nesta segunda-feira (14), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, protocolou requerimento de urgência para o projeto, com 262 assinaturas válidas – superando o mínimo exigido de 257. A medida pressiona o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o tema.

Embora o PL de Bolsonaro tenha liderado as assinaturas, partidos com ministérios no governo Lula também aderiram ao pedido:
  • União Brasil: 40 assinaturas
  • PP: 35 assinaturas
  • Republicanos: 28 assinaturas
  • PSD: 23 assinaturas
  • MDB: 20 assinaturas

Ao todo, 146 assinaturas partiram de partidos que ocupam ministérios no governo Lula.

Plano do governo: cargos como instrumento de pressão

O governo Lula já tem em mãos um mapeamento, feito a pedido da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, com os nomes de servidores em diferentes escalões da administração federal que foram indicados por parlamentares da base aliada. A estratégia envolve ameaçar retirar essas indicações caso os partidos insistam em apoiar a anistia. Exonerações estão no radar como ferramenta de retaliação.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), foi claro ao comentar a situação:

“O governo tem um compromisso inarredável com a democracia e com as instituições do Estado Democrático do Direito. Esse requerimento é contra tudo isso, contra o fundamento da existência da democracia no Brasil. Portanto, quem assinou está contrariando uma posição política do governo”.




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