Um dos objetivos é suprir uma carência do mercado. De acordo com as Associações das Empresas de Tecnologia da Informação, Comunicação e Tecnologias Digitais, o país forma 46 mil profissionais de tecnologia por ano, mas a demanda é de 70 mil, mesmo com a remuneração sendo até três vezes maior que a média nacional.
Os participantes do programa terão apoio financeiro mensal inicial de R$100, que subirá para R$ 200, ao final da primeira fase, e podendo chegar a R$ 600 na segunda etapa para aqueles com melhor desempenho que participarem da residência em empresas parceiras.
Os valores serão financiados com recursos dos Programas e Projetos Prioritários de Interesse Nacional, da Lei de Informática, com orçamento previsto de R$ 54,5 milhões.
O programa é voltado para estudantes da rede pública e começa com 5 mil vagas distribuídas em 12 estados e no Distrito Federal. Daqui a seis meses, outras 5 mil vagas serão disponibilizadas. Metade das vagas serão para mulheres.
É necessário: ter concluído o ensino médio, ou estar em vias de concluir, desde que complete 18 anos até o fim do curso; ter estudado em escola pública ou com bolsa integral, em escola privada; e ter acesso à internet.
O treinamento tem duração de nove meses. Primeiro, a formação técnica de seis meses, com aulas presenciais e conteúdo complementar online. Depois, será uma residência tecnológica, com duração de três meses.
As inscrições podem ser feitas até dia 30 de maio no site hardware.org.br/capacitacao/bfd/inscricao/. Os cursos começam no final de junho.
